Há algum tempo, as palavras “startup” (ou start-up) e “pitch” estão em voga. Se você se interessa por esse tipo de assunto, já deve ter ouvido falar nelas. Mas, caso não esteja familiarizado com esses termos, sempre é tempo para aprender. E que tal falarmos um pouco sobre isso agora?
As definições de startup são bastante parecidas, mas vamos escolher, primeiramente, a de Steve Blank, acadêmico e especialista em empreendedorismo: “Startup é uma organização formada para a busca de um modelo de negócios escalável e repetitivo.” Se procurarmos a definição dos dicionários, o mais comum é encontrar algo simples, como “pequena empresa que acabou de iniciar atividades; empresa nova, com projetos inovadores e promissores”, entre outras.
Partindo do conceito de princípio, começo, início (start), uma startup, ao iniciar suas atividades, precisa de dinheiro. Vamos dizer que você teve uma ideia brilhante, com grandes chances de crescimento empresarial e de retorno financeiro. Você vai precisar de dinheiro para começar ou alavancar sua startup. A tendência é que os investidores estejam à procura de negócios como o seu. Como você pode convencer seu potencial investidor de que o seu negócio é o melhor? A resposta é: por meio do pitch.
O que é um pitch? É uma apresentação curta – já que quem tem dinheiro não costuma ter muito tempo! – para despertar o interesse do investidor. Que tamanho deve ter o pitch? Deve ser curto. Por volta de 5 minutos. O que deve conter o pitch? Informações-chave, como: oportunidade, mercado de atuação e solução, diferenciais, e – o mais importante – o que você busca, o valor do investimento.
Claro que não existe uma fórmula. Cada caso exige um modelo de pitch. Você pode desenvolver o que melhor se encaixar em sua startup. É até aconselhável que você faça mais de uma versão e pratique a apresentação para amigos ou familiares, especialmente para administrar seu tempo de fala. Você pode até fazer vários para apresentar o pitch mais adequado para cada diferente tipo de investidor. Porque o pitch vai ser uma das coisas mais importantes quando você estiver em frente ao seu investidor. E a razão é simples: você será julgado pelas palavras que escolher e pela forma como você as usar. Assim sendo, podemos dizer que você é o que você fala.
Bom, tratamos um pouco sobre startup e sobre pitch. Essa foi apenas uma introdução. E fiquem ligados. Nos próximos textos continuaremos falando sobre como fazer um pitch… mas agora em inglês!
Preparamos um guia que vai auxiliá-lo a preparar um ” Elevator Pitch”, com algumas dicas que fazem toda a diferença quando o assunto é uma apresentação. Esperamos que você goste!
Mestre em Comunicação e especialista em Língua Portuguesa e Literatura pela Universidade Paulista. Bacharel em Produção Editorial pela Universidade Anhembi Morumbi. É professora de inglês, tendo atuado em diversas instituições e, atualmente, leciona o idioma para os colaboradores da empresa O Estado de S. Paulo.
Como pesquisadora, possui diversas publicações nas áreas de Fotografia Urbana e Literatura. Atua como tutora on-line das disciplinas de Comunicação na Universidade Anhembi Morumbi.
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